segunda-feira, junho 30, 2014

Entrevista de Junho/2014


REVISTA JORRES
ENTREVISTAS & CONQUISTAS


45ª Edição: Junho/2014


REBERTON LUIZ

O mês de Junho chegou ao fim, mas gostaríamos que ele tivesse demorado uma longa e frutuosa vida, para podermos ter durante toda essa longa e frutuosa vida, a presença do nosso inesquecível irmão, Reberton. 
Acreditamos que muitos possuem o direito e o imenso desejo de falar algumas palavras sobre o Reberton, mas nós da Família Jorres, temos a graça (concedida por Deus) de relatar a origem do Reberton, pois do nosso ceio, nasceu um novo Reberton, um jovem decidido, que seguiu adiante sem olhar para trás.  
As palavras de sua última visita ao seu berço, soarão como eternidade em nossos corações,"Ser de Deus, vale a pena". 
Confira uma série de depoimentos que nós preparamos para que o Reberton permaneça em nosso meio, através da força da saudade que cada um sente e sentirá dele. 


Juliana Marques, 22 anos (Afilhada de Crisma do Reberton)

"A minha relação com o Reberton foi muito boa. Aos 15 anos, o conheci na paróquia que frequentávamos e começamos a conversar criando uma relação de amizade. Nessa época, eu estava fazendo Crisma e devido a essa amizade que estabelecemos, decidi chamá-lo para ser meu padrinho. Fiquei que com tanta vergonha de pedir pessoalmente, que acabei escrevendo uma carta para fazer o convite a ele, que aceitou imediatamente, me deixando muito feliz. Um ano depois, eu estava recebendo o sacramento da Crisma e também a benção dele como padrinho. 
Por incrível que pareça, eu e ele nascemos no mesmo dia e mês, mas fomos descobrir depois de um bom tempo de amizade (risos). Depois da Crisma, o via com frequência na Igreja e sempre que precisava de um conselho, ele me ajudava, em qualquer momento, 
Não esperava essa fatalidade. Até hoje não consigo acreditar. Tenho um grande amor por ele e nunca vou esquecê-lo, pois sempre estava me aconselhando, dando broncas e dizendo que me amava. Não importa onde ele esteja, o meu amor por ele será o mesmo".     
Te amo Reberton!    

Celso Rezende, 27 anos (Amigo de infância do Reberton) 

"Conheci o Reberton na 5ª série, quando estudávamos na escola Leonardo Villas Boas. Fomos chamados para participar do time da escola e assim foi até o fim do ensino médio, participamos do time em todos os anos. No 1º ano do ensino médio, mudamos de escola, mas mesmo assim, continuamos jogando juntos. Quando estávamos concluindo o ensino médio, juntamente com outros amigos, criamos o time chamado "Os Mallas". No início era o nome do time, mas com o passar do tempo, nossa turma de amigos ficou conhecida por esse nome. 
Nossa amizade não se resumia apenas ao futebol. Inúmeras vezes saímos juntos, nos reuníamos para comer pizza e jogar video-game até de madrugada. 
Foi o Reberton que me apresentou a Igreja, me apresentou Deus (assim como ele fez com muitas outras pessoas). Não foi de uma maneira direta, mas vendo a dedicação dele com a Igreja, que aprendi a ir a missa e a glorificar Deus por todas as coisas.       
A última vez que vi o Reberton, foi no dia do aniversário dele. Um momento muito triste pra mim, pois havia perdido meu pai e ele, como um amigo fiel, foi me consolar e também a minha família. Nessa ocasião, dei o último abraço em uma pessoa que não era apenas um amigo, era um irmão".   

Robinson Silva, 24 anos (Amigo pessoal do Reberton) 

"O Reberton me tinha como um irmão. Eramos amigs confidentes e etc. Não tínhamos medo de abrir nosso coração e partilhar tudo o que estávamos passando em nossa vida familiar, missionária, afetiva... não existia segredo e a confiança era algo presente a todo tempo. Em diversos momentos difíceis da minha vida, ele esteve presente. Fazia questão de estar comigo para que eu não me sentisse sozinho e isso sempre foi recíproco. Sempre tive um carinho inexplicável por ele, algo muito natural. Posso dizer que, a maior parte do tempo que passamos juntos, fomos ponte entre terra e céu. Hoje posso dizer que ganhamos um intercessor no céu, um mártir que deu a vida para pregar  evangelho, para salvar almas... ter servido ao lado de uma pessoa como ele, foi um prazer. Ele sempre pediu para que se algo acontecesse com ele, que nós amigos, continuássemos a evangelizar por ele, por isso, peço a todos que compartilhem vídeos, áudios e tudo o que ele deixou, como um meio de evangelizar por ele, pois este era o maior prazer dele. Salve Maria! Gratidão a Deus por ter me dado o prazer de ter vivido com o o "Rézinho" (risos), Reberton Luiz". 

Rafael Lopes "Feijão" (Amigo de missão) 

"Quando eu soube quem era o Reberton, entre os anos de 2003 e 2004, já fazia parte do movimento T.L.C. e não havia laços de amizade entre nós, no entanto, soube quem ele era, pois estudava na mesma escola que minha esposa e principalmente porque muita gente queria levá-lo ao retiro T.L.C., coisa que aconteceu algum tempo depois. Lembro que quando ele começou a participar da Igreja, muitos eram os comentários sobre sua conversão, a maioria dizia que era fogo de palha e não acreditavam na sinceridade e profundidade de sua experiência com o Ressuscitado. Aos poucos, ele foi mostrando que sua conversão era real e que caminhava firme neste processo. Cresceu em Deus e para Deus. Começou a tocar na Igreja, participar do grupo de jovens e também a coordenar o grupo de oração da Comunidade Maria Mãe da Igreja (Paróquia São Pedro Apóstolo). Lembro que por vezes me convidou a pregar neste grupo e sempre com maior prazer e alegria. Neste período, ficamos mais próximos, pois por um tempo, ele também serviu em minha paróquia (Nossa Senhora Aparecida - Taboão da Serra), nos auxiliando no ministério de música do Grupo de Oração Segue-me, grupo ao qual pertenci durante anos e que tive o prazer de servir ao lado do Reberton. Também tive a oportunidade de ver seu ministério de pregação nascer e explodir. Tornou-se um grande homem de Deus, missionário, pregador músico nas horas vagas e acima de tudo, um homem apaixonado por Deus. Um grande exemplo de conversão e de de alguém que se doou pelo evangelho. Que sua história nos leve para a cruz de Cristo". 



Juliana Aparecida, 29 anos (Amiga pessoal do Reberton)  
"Na verdade, julgo como perda todas as coisas, em comparação com o bem supremo: o conhecimento de Jesus Cristo, meu Senhor. Por ele tudo desprezei e tenho em conta de esterco, a fim de ganhar Cristo e estar com Ele" (Filipenses 3, 7-9) 

Ler essas palavras da carta de São Paulo aos Felipenses, leva-me a recordar de que, desde que teve o seu encontro pessoal com o Senhor, foi assim que o Reberton procurou viver: considerar tudo como perda, em comparação ao bem supremo, que é o conhecimento de Cristo e anúncio de seu Evangelho. Viveu intensamente, amou, evangelizou até o dia em que voltou para Deus, para os braços Daquele que tanto amava. 
Para nós, que conhecemos, que convivemos com ele, que escutamos suas pregações, fica o testemunho de que, ser de Deus vale a pena e nada é melhor nem mais precioso. 
A saudade fica, mas na alma, está a certeza da vitória de Deus na vida do nosso irmão querido. 
Grande amigo, grande irmão, esteja em paz com Deus e interceda por nós.   

Aline Neves, 24 anos (Amiga, intercessora e companheira do Reberton) 

"Minha história com o Reberton começou no ano de 2006, na Paróquia São Pedro Apóstolo, Comunidade Maria Mãe da Igreja. Eu pude acompanhar todo o crescimento do Ré, na sua vida missionária, desde quando ele servia como acólito até a sua entrega máxima. Eu teria tantas coisas para dizer sobre ele, afinal são 8 anos de história com muitas lutas, muitas alegrias, dificuldades, mas acima de tudo, com muito amor. Eu aprendi muito com a vida do Ré e falava pra ele que a minha vocação havia nascido do coração dele. Se hoje eu canto na Igreja, é graças a ele que sempre me incentivou. O Ré sempre se doou muito pela Igreja e no ano de 2008, quando ele deixou tudo pelo TUDO, ele se doou ainda mais, foi uma entrega total nos braços de Deus. Eram noites sem dormir, finais de semana correndo de um canto a outro de São Paulo, levando o amor de Deus para todos, esse mesmo amor que um dia, mudou a vida dele. Ele sempre me dizia: "Line, eu não posso parar. Se eu não for, quem irá? 
Um homem de Deus! Com um coração imenso que só sabia amar a todos! Ele significa muito na minha vida. Ele me ensinou e me mostrou o verdadeiro amor, amor nascido em Deus e sustentado por Deus, o amor que vence a morte. Eu acredito firmemente, que o amor permanece vivo após a morte. Vivemos uma linda história de amor, uma história que passou pela cruz, mas que nunca deixou morrer o amor que foi colocado em nossos corações pelo próprio Amor. É difícil demais seguir sem ele, a dor da saudade maltrata muito, mas a certeza do nosso reencontro em Deus é maior que tudo. Rézinho, eu te amo, meu b, o amor da minha vida! Minha eterna gratidão por tudo... pela nossa história, por nossos sonhos, pela vida vivida em Deus. Eu sempre te disse que você é o meu orgulho e como me orgulho da sua enrega total pelo Evangelho. Mesmo após a sua morte, você continua levando almas para Deus através do seu testemunho de vida. Para sempre, para sempre e sempre, te amarei".

Régis Mello, 28 anos - Thatiana Silva, 24 anos - Phillipe Vidal, 25 anos (Coordenadores do grupo e amigos do início de caminhada do Reberton) 


Karine Melo, 24 anos (Irmã do Reberton) 

       




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Edição, Redação, Fotos e Idealização: Ministério Jorres de Comunicação

Deus abençoe todos os nossos leitores ; D

3 comentários:

  1. Assisti uma pregação desse menino hoje e me apaixonei pela forma como ele fala de Maria, pela qual também sou apaixonada. Estava procurando proximo local de sua palestra para ir assistir e dei de cara com a noticia de sua morte! Irmao querido, rogue a Deus pela minha familia e pelos meus filhos, fiquei muito feliz quando disse que Nossa Senhora não deixa se perder nenhum filho consagrado a Ela, Maezinha resgate meus filhos e minha familia, amem!

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  2. Vcs tem vídeo da pregação dele conhece o Maria?

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