segunda-feira, agosto 31, 2015

Entrevista de Agosto/2015









REVISTA JORRES
ENTREVISTAS & CONQUISTAS


59ª Edição: Agosto/2015
                                      
Paulo Henrique Bastos

Quando aumenta a responsabilidade a maturidade deve ser aflorada. Nosso Papai do mês de Agosto sabe bem o que é isso. Paulo Henrique nos tempos de Jorres o Papai do Luciano e Pedro e noivo de Juliane nos dias atuais, mas sempre carregando as marcas de Cristo no coração.

J: 
Quem o Paulo pensa que é?

PH: Penso que sou uma pessoa de bem, honesto, que trabalha bastante e tento fazer sempre o melhor para minha família. Sou ansioso e pouco paciente. Adoro ficar no meu cantinho, mas me preocupo muito e gosto de estar com familiares e amigos.

J:  Como foi o inicio da sua caminhada cristã?

PH: Venho de uma família muito católica, tanto que tenho uma prima que é freira, toda a minha família por parte de mãe participa e ajuda muito na paroquia Santíssimo Sacramento. Todos estão sempre envolvidos no dia-a-dia da comunidade. Desde cedo fui educado na fé e assim segue até hoje e, apesar da minha idade, ainda tomo bronca dos meus avós e principalmente da minha mãe quando não vou à missa rs.

 J: E sua entrada no JORRES, como foi?

PH: Comecei a participar do Jorres em Janeiro de 1998. Já tinha dois primos que participavam, porém, eu trabalho das 16hs às 22hs inclusive aos sábados e não conseguia participar, dai, numa festa de 15 anos de uma prima, conheci o pessoal do grupo e me encantei. Na semana seguinte eu pedi transferência de horário no trabalho para o período da manhã e então comecei a participar.

J: O que você pensa do JORRES?

 PH: Tenho um carinho enorme pelo Jorres, pois faz parte de uma fase maravilhosa na minha vida. Quando o tempo passa, a vida passa e então você consegue dar mais valor a tudo que já aconteceu na sua vida. Acho o papel do Jorres fundamental nos dias de hoje, pois acolhe os jovens em um período de transição em suas vidas e numa fase onde estão sujeitos a seguir por caminhos errados devido às más influencias que temos no mundo de hoje e o jovem ter a chance de estar com pessoas de bem, perto de Deus ajuda muito nas escolhas que os jovens farão para sequencia de sua vida. O Jorres me ajudou muito nisso, tive momentos maravilhosos lá e conheci amigos verdadeiros que convivo até hoje sei que estarão comigo pelo resto da vida, além de ter fortalecido muito a minha fé durante este período.

J:Quais o trabalho que você desenvolveu dentro do Jorres?

PH: Nunca assumi um papel de fato dentro do Jorres, mas sempre estava presente e ajudava a organizar os eventos. Lembro com muito carinho de ter feito do primeiro TLC da paróquia e trabalhado nos outros dois TLC´s seguintes.

J: Quais são os seus sonhos? O que você planeja para o futuro?

PH: Não tenho muitas ambições na vida, vim de uma família muito simples e hoje graças a Deus consegui muito mais daquilo que imaginava quando criança. À medida que a vida passa, os sonhos vão mudando e pelo menos pra mim, ter minha família reunida, ter minha casa e um bom trabalho já estão de bom tamanho. Claro que penso em conhecer alguns lugares e, embora a vida tenha me levado a trabalhar com TI, que eu gosto, tenho muita vontade de ser professor de matemática. Ter encontrado a Juliane, minha noiva, também fez uma grande diferença na minha vida e com certeza ter uma pessoa maravilhosa como ela ao meu lado já é um grande sonho realizado, mas o que mais desejo é poder dar sempre o melhor para meus filhos e que eles possam se tornar homens de bem, que possam ser felizes e fiquem longe de tudo de ruim que a vida fora da Igreja nos oferece.


J: Sabemos que você é pai! Gostaríamos de saber como você concilia os compromissos do cotidiano com as responsabilidades de uma vida de pai?

PH: Não é fácil, (risos). Hoje moro sozinho com meus filhos, então eu tenho que cuidar de muita coisa, levar na escola, acompanhar os estudos. Trabalho em período integral e até brinco no trabalho quando eu vou pra casa e sempre digo “Agora começa o segundo tempo” (risos). Na verdade é bem corrido, porque você se preocupa com muitas coisas, tem a sua rotina, a rotina dos meninos, têm os conflitos de irmãos, os ciúmes, os mimos dos avós. Muitas vezes você tem que fazer o papel ruim da história, tem que dar broncas, orientar por que senão for assim, a coisa desanda. Muitas vezes chego em casa louco pra brincar com eles, pra jogar vídeo-game, ver desenho e filmes que eles adoram, mas dai vem recados da escola e tenho que dar bronca, botar de castigo, me corta o coração mas é necessário. No final você se acostuma, tem que ser tudo no relógio, controlar tudo e posso dizer que realmente não tem preço, é inexplicável e mesmo nos dias mais difíceis, onde tudo da errado no trabalho a sensação de chegar em casa e ver seus filhos é uma sensação indescritível.

J: Por falar da "vida de pai", como é ser pai?

PH: Olha ser pai é maravilhoso, dizem que você só entende os seus pais quando você vira um pai e posso dizer que é verdade. Sua vida muda do avesso, tudo que você faz gira em torno de seus filhos e não tem como ser de outra forma. Desde pequeno tive meu pai como um grande exemplo e sempre sonhei em ser pai também. Você ser responsável por uma vida, no meu caso “duas vidas” faz você refletir muito, pois você não pode falhar você tem que ser exemplo e posso dizer que eles realmente percebem e se espelham em tudo que você faz. Como pai, tenho momentos maravilhosos, tenho ótimos filhos, que dão muito trabalho, mas que são crianças adoráveis. Minhas maiores preocupações e objetivos como pai são educa-los da melhor maneira possível, dar amor e atenção, e principalmente protege-los de todos os perigos que o mundo oferece principalmente as drogas e outras más influencias. Por isso tento cada vez mais aproximar eles do dia-a-dia da Igreja para que possam estar perto de boas pessoas, de bons exemplos. Por fim, ser pai não é fácil, é muita preocupação, mas ao mesmo tempo é muito gratificante, não sei o que faria da vida sem meus filhos, não imaginaria minha vida sem ter eles, quando não estou com eles parece que falta um pedaço de mim.


J: Você gostaria que o Luciano e o Pedro conhecessem e vivessem a Família Jorres?

 PH: Com certeza quero que um dia eles tenham essa experiência. Conto pra eles sobre o tempo que passei no Jorres, até como forma de incentivar de participar da igreja como comunidade, além de estarmos perto de Deus, podemos conhecer pessoas maravilhosas, ter experiências maravilhosas e principalmente estar mais longe de tudo de ruim que o mundo oferece. Penso que o Jorres e outros grupos de jovens, auxiliam muito num momento de transição do jovem para a vida adulta, ajudam no fortalecimento e até mesmo descobrimento da verdadeira fé. Para o jovem é um momento de muitas duvidas, de muitas escolhas e onde os pais, por conta da fase de “adolescência” dos filhos, são colocados um pouco de lado e então, saber que seus filhos estão participando da vida em comunidade, perto de Deus, me deixaria muito mais tranquilo, pois saberia que estão no caminho certo.

J: Que papel sua fé desempenha em sua vida? 

 PH: A Fé é fundamental na minha vida. Sem Deus, sem acreditar que tem alguém nos guiando e olhando por nós, não conseguimos nada. Se não acreditarmos que estamos nessa vida de passagem, que existe um objetivo maior “pós-vida”, nada faz sentido. Toda a luta, todo o sofrimento do dia-a-dia se perde sem a sua fé.








Edição, Redação, Fotos e Idealização: Ministério Jorres de Comunicação

 Deus abençoe todos os nossos leitores ; D

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